sábado, 30 de abril de 2011


A indisciplina e a humanização:

Indisciplina,Como agir nessa situação? Não podemos deixar de ter como foco em nosso trabalho o SER HUMANO. Precisamos valorizar as pessoas. Uma frase de Walt Disney ilustra bem essa idéia: “Você pode sonhar, criar, desenhar e construir o lugar mais maravilhoso do mundo... Mas é necessário TER PESSOAS para transformar seu sonho em realidade”. Estamos envolvidos com pessoas em nosso dia a dia: alunos, professores, pais, coordenadores, orientadores e diretores e, por isso, precisamos aprender a trabalhar em equipe para obter uma instituição forte, competente e coesa. A qualidade é obtida através do esforço de todos os seus integrantes, onde cada profissional é importante e cada aluno também. A escola é uma organização humana em que as pessoas somam esforços para um propósito educativo comum.

Alcineide Souza

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Escolas dos EUA mantem Palmatoria!!

PESSOAL QUEM DISSE QUE O EUA É UM PAÍS DESENVOLVIDO? SE EU ENTENDI ALGUMA COISA, TENHO QUASE CERTEZA QUE PALMATORIA É UMA FORMA DE PUNIÇÃO!!!


Escolas dos EUA mantêm palmatórias

Publicado em 23/04/2011 | The New York Times

Nova York - Quando Tyler Anastopoulos foi pego faltando à detenção em sua escola, recentemente, ele recebeu a mesma punição que muitos alunos da zona rural do Texas vêm recebendo há gerações.
Tyler, aluno do terceiro colegial (11.ª série nos EUA) de Wi­­chita Falls, foi enviado ao assistente de direção e levou três pancadas no traseiro com uma palmatória, lembrou Angie Herring, sua mãe. Os golpes foram tão fortes que causaram escoriações profundas e o menino foi parar no hospital.
Embora a imagem do diretor de escola patrulhando os corredores com uma palmatória em mãos pertença basicamente ao passado, a punição corporal ainda vigora em 20 estados dos EUA. Quem garante é o Center for Effective Discipline (“centro pela disciplina eficaz”, em português ), grupo que rastreia a prática em todo o país e defende seu fim. A maioria desses estados fica no sul, onde a palmatória segue impregnada na estrutura social e familiar de algumas comunidades.
A cada ano, incitadas por defensores da segurança infantil, legislaturas estaduais discutem se a punição corporal seria uma forma arcaica de abuso de crianças ou um meio eficiente de disciplina.
Em março, Anastopoulos, que frequenta a City View Junior/Senior High School, contou sua história a legisladores do Texas, estado que está considerando proibir as punições físicas.
As escolas do Texas, segundo Angie, parecem contar com total autonomia na disciplina estudantil, “desde que não matem o aluno”. “Se eu fizesse isso com meu filho”, continuou ela, “eu estaria na cadeia”.
O superintendente do Distrito Escolar Independente de City View, em Wichita Falls, Steve Harrisse, apontou que sua investigação na escola não encontrou nenhuma infração. A punição corporal, afirmou Harris, há tempos tem sido “uma das ferramentas que usamos para a disciplina”.
Idas e vindas
Realmente, até cerca de 25 anos atrás, a punição física podia ser encontrada em escolas públicas de quase todos os estados, disse a fundadora do Center for Effective Discipline, Nadine Block. Im­­pe­­lidos pela ameaça de processos legais, os estados gradualmente começaram a banir a prática.
Segundo estimativas do Depar­­ta­­mento Federal de Educação dos EUA, 223.190 crianças sofreram punições corporais em escolas no ano de 2005-06. Isso representa uma redução de quase 20% em relação a dados coletados alguns anos antes, declarou Nadine.
No Novo México, legisladores aprovaram uma proibição da palmatória em março. A governadora Susana Martinez, republicana, porém, não demonstrou se irá sancionar a lei.
Opositores da medida, como o senador Vernon D. Asbill, temem que uma proibição deixaria os professores de mãos atadas, tornando mais difícil o controle sobre os alunos.
O clamor para acabar com as punições físicas cresceu recentemente, mesmo em estados onde uma proibição seria improvável. No Mississipi, a família de um adolescente espancado entrou com uma ação federal no ano passado. O processo, registrado contra o Distrito Escolar de Tate County, alega que a punição corporal seria inconstitucional – por ser aplicada desproporcionalmente em meninos.
O advogado do adolescente, Joe Murray, também representa a família de outro estudante punido com a palmatória na mesma escola, em março. Neste caso, o garoto foi atingido com tanta força que desmaiou e fraturou a mandíbula.
Na Louisiana, onde a punição física também é legalizada, a controvérsia irrompeu neste ano, depois que o quadro de administradores da St. Augustine High School, a única escola católica de New Orleans – e talvez do país – que ainda usava a palmatória, decidiu banir a prática. Mesmo assim, a comunidade pede a reintegração da prática. “Isso é uma tradição para a escola”, disse Jacob Washington, presidente do corpo estudantil.

ASS: JULIANA MARIA BATISTA

PUNIÇÃO...

ESTAVA ESTUDANDO E TENTANDO ENTENDER SOBRE PUNIÇÃO, E OS REFORÇOS TANTO POSITIVO COMO NEGATIVO, QUANDO ENCONTREI ESSA REPORTAGEM SOBRE UM PROJETO EM FOZ DO IGUAÇU, ACHEI INTERESSANTE E POLEMICO!!! ISSO É UM TIPO DE PUNIÇÃO? REFORÇO NEGATIVO? OU REFORÇO POSITIVO?

Punição é levada à sala de aula

Projeto de lei pretende alterar Estatuto da Criança e do Adolescente, para estabelecer responsabilidades a estudantes agressores
Publicado em 23/04/2011 | Fabiula Wurmeister, da sucursal


FOZ DO IGUAÇU - O Projeto de Lei 267/11, de autoria da deputada federal Cida Borghetti (PP-PR), pretende estabelecer responsabilidades, deveres e punições a estudantes agressores. Com a proposta – que altera o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) –, os alunos que desrespeitarem professores ou violarem as regras de conduta das escolas onde estão matriculados poderão ser suspensos. Além disso, o caso poderá ser encaminhado ao Juizado da Infância e da Juventude.
Caso as mudanças sejam aprovadas, o ECA receberá um novo artigo, o 53-A, onde fica determinado que “na condição de estudante, é dever da criança e do adolescente observar os códigos de ética e de conduta da instituição de ensino a que estiverem vinculados, assim como respeitar a autoridade intelectual e moral de seus docentes.” Se a regra for descumprida, os agressores ficarão sujeitos à “suspensão por prazo determinado pela instituição de ensino e, na hipótese de reincidência grave, ao seu encaminhamento à autoridade judiciária competente.”
A deputada justifica que a indisciplina em sala de aula está banalizada nas escolas brasileiras a ponto de a violência contra professores ter se tornado algo comum. “As ameaças, agressões verbais e físicas muitas vezes ficam sem punição. O próprio Estatuto acaba desempenhando um papel de superprotetor quando não estabelece contrapartidas. Sala de aula é lugar de respeito.” Segundo a autora, os deveres e sanções para estas situações ganhariam mais peso se atrelados a uma legislação específica e “mais respeitada”, como é o ECA.
Em tratamento psicológico desde junho do ano passado em decorrência de um quadro grave de depressão, a professora Marli (nome fictício) dá aulas de Matemática para alunos da 7.ª e 8.ª série da rede estadual de ensino há 15 anos, em Foz do Iguaçu, no Oeste do estado. Com medo de voltar à escola, conta que já perdeu a conta de quantas vezes se sentiu ofendida e ameaçada por alunos. “Ficava chateada, nunca amedrontada. Mas, quando as ameaças passaram a ser dirigidas aos meus filhos, tudo mudou. Entro em pânico cada vez que penso na sala de aula. É preciso acabar com isso.”
O problema comum no dia a dia de muitas escolas envolve não apenas estudantes adolescentes de séries mais avançadas, mas também alunos da educação básica. Na última segunda-feira, guardas municipais de Foz do Iguaçu foram chamados à Escola Municipal João Adão da Silva. Um aluno de 9 anos, repreendido por brigar com um colega de classe, foi levado à supervisão e agrediu ainda a professora e a diretora. Descontrolado, foi levado ao Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), onde deverá ter acompanhamento por educadores e psicólogos.
Prevenção
Para o promotor do Centro de Apoio Operacional das Promo­­torias da Criança e do Adoles­­cente do Ministério Público (Caopca) Murilo Digiácomo, a solução do problema da violência no ambiente escolar não está na criação de uma nova punição. “É um equívoco pensar que o ECA traz apenas direitos. Crian­­ças, adolescentes e adultos são equiparados desde a Consti­­tuição Federal de 1988, onde está estabelecido que todos são iguais perante a lei, tanto em direitos como em deveres”, aponta.
Digiácomo defende que a violência na escola precisa ser resolvida dentro da escola. “Judicializar ou policializar a questão pode criar outro problema ainda maior.” Agir preventivamente, envolvendo os pais e responsáveis na educação dos filhos e estimular a criação de “mecanismo de mediação de conflitos”, aponta o promotor, seria muito mais eficaz. “Nestes casos, é preciso antes de tudo apurar as causas do problema e neutralizá-lo, não simplesmente atacá-lo ou passá-lo adian­­te. Isso tudo começa em casa”, observa o promotor de Justiça.

ASS: JULIANA MARIA BATISTA

Behaviorismo Radical

Em 1945, Burrhus Skinner publicou o livro “The Operational Analysis of Psychological Terms”, como uma tentativa de responder às correntes internalistas do comportamentalismo e também influenciado pelo behaviorismo filosófico. Com a publicação desse livro foi marcada a origem da corrente comportamentalista denominada de behavorismo radical, que foi desenvolvido não como uma área de pesquisa experimental, mas como uma proposta de reflexão sobre o comportamento humano. A realização de pesquisas empíricas constitui o campo da análise experimental do comportamento, enquanto a implementação prática faz parte da análise aplicada do comportamento. Nesse sentido, o behaviorismo radical é uma filosofia da ciência do comportamento. Skinner era radicalmente anti-mentalista, uma vez que considerava não pragmáticas as noções internalistas (elementos mentais como origem do comportamento) que compõem as variadas teorias psicológicas existentes. Apesar disso, Skinner nunca negou em sua teoria a existência dos processos mentais, apenas defendeu que é improdutivo procurar nessas variáveis a motivação das atitudes humanas.
Segundo o pensamento de Skinner ao se analisar um comportamento (cognitivo, emocional ou motor) é preciso considerar o contexto em que ele ocorre e os acontecimentos envolvidos nessa conduta. O behaviorismo skinneriano nega a importancia científica de indicadores mediacionais, uma vez que para Skinner o ser humano é uma entidade única e uniforme, opondo-se à idéia de homem como ser composto de corpo e mente, pois para ele não é possível dissociar ou distingruir elementos humanos.
Os princípios do condicionamento operante foram elaborados por Skinner, além de ter sistematizado o modelo de seleção por consequências a fim de se explicar um comportamento. A teoria do condicionamento operante segue o princípio de que a ocorrencia de um estímulo chamado de estímulo discriminativo aumenta a probabilidade de ocorrência de uma resposta, e após a resposta segue-se um estímulo reforçador, podendo ser um reforço (positivo ou negativo) que estimule o comportamento (aumentando sua probabilidade de ocorrência), ou uma punição que iniba a ocorrência do comportamento posteriormente em situações semelhantes.
Além do exposto sobre o comportamento humano, o behaviorismo radical propõe-se a explicar o comportamento animal por meio do paradigma de seleção por consequências. O behaviorismo radical propõe, dessa forma, um paradigma de condicionamento não-linear e estatístico, em oposição ao paradigma linear e reflexo das linhas teóricas precedentes do comportamentalismo. Em suma, Skinner defende que a maioria dos comportamentos humanos são condicionados de modo operante.

Por: Juliana Maria Batista

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Educação x Punição

Olá, caros
Com certeza um dos temas mais debatidos na disciplina até agora, foi a "Punição", então achei  um resumo de um artigo bem interessante sobre.
Punição
Um dos temas mais polêmicos em educação é o da punição. Skinner define a punição como:
- apresentação de um estímulo aversivo frente a um comportamento indesejável. Por exemplo,
bater na mão da criança quando mexe em algo que não deveria mexer.
- retirada de um reforço positivo frente a um comportamento indesejável. Por exemplo, tirar o
recreio do aluno se ele estiver fazendo bagunça em sala de aula.
Skinner aponta três efeitos da punição segundo a ótica do condicionamento operante.
a) A punição inibe apenas temporariamente o comportamento punido. Quando a mãe bate na
mão da criança por mexer onde não devia, a criança deixa de mexer por alguns momentos, mas
nada garante que ela não voltará a fazê-lo.
b) O efeito inibitório da punição tende a se estender a outros comportamentos que ocorreram
próximos ao ato punido ou a ele vinculados. Se uma criança foi punida por mexer em um
determinado objeto, pode sentir-se inibida em mexer em outros objetos que poderiam ser
interessantes para ela. Quando o professor repreende um aluno que conversa durante a aula,
pode estar inibindo o aluno a falar em outras ocasiões que esse comportamento poderia ser
desejável.
c) A punição exerce um efeito inibitório apenas quando a contingência de punição ou o agente
punidor esteja próximo. Se numa família é o pai que castiga a criança voltará a desobedecer na
ausência do pai. Se na escola um dos professore é muito punitivo, no momento em que ele está
presente os alunos se comportam adequadamente, mas logo que entra outro professor menos
punitivo, a tendência é a turma extravasar.

(RIES, Bruno Edgar. Condicionamento operante ou instrumental: B.F. Skinner. IN: LA ROSA, Jorge
(org.) Psicologia e educação: o significado do aprender. Porto Alegre: Edipucrs, 2001. 57p.‐70p.)

Dica: entrem nesse link, é um arquivo pdf, muito interessante da revista Nova escola, sobre Skinner e a educação:
http://www.smec.salvador.ba.gov.br/site/documentos/espaco-virtual/espaco-praxis-pedagogicas/GRANDES%20MESTRES/skinner.pdf


Saudações,
                     Camila Oliveira

terça-feira, 26 de abril de 2011

O autor de humaniza

O autor de humaniza

O autor se humaniza
Para humanizar os outros.
Ser autor,
Antes de tudo,
É ser humano.
O ato de ser humano
é que o torna autor,
Autor da palavra,
Autor da ação,
Autor da escuta,
Autor da transformação.
Humanizar requer transformar:
Humanizar-se transformando,
Transformar-se humanizando.
Humaniza-se, transforma-se,
Para humanizar e transformar o outro.
Humanizar-se é carregar dentro de si
As sementes do amor,
Do respeito,
De uma nova cultura,
Cultura de valores.
O autor conduz o outro,
Por meio da comunicação de existência,
Para às culturas da humanidade,
Mostrando que o outro
É, também, autor:
Criador de novos conhecimentos.


de José Damião Limeira
Porto Alegre - RS - por correio eletrônico

Débora Tomé.

Reforço e Punição

Behaviorismo...

Me compliquei um pouco para compreender a punição na leitura do texto, pois surgiu a confusão entre Punição e Reforço. Percebi nas discursões sobre o assunto que também houve essa dificuldade em alguns. Então pesquisei para tentar compreender melhor:

A Punição é um processo no qual reduz-se a probabilidade de determinada resposta voltar a ocorrer através da apresentação de um estímulo aversivo, ou a retirada de um estímulo positivo após a emissão de determinado comportamento indesejado.

Reforço e punição
É muito comum a confusão entre reforço negativo e punição. É válido enfatizar que reforço negativo, ao contrário do que o nome pode sugerir, não é um estímulo que reduza a frequência do comportamento, isto é, um estímulo aversivo; reforço negativo é um estímulo que aumenta a frequência do comportamento que consiste em retirar um estímulo aversivo do ambiente. Reforço ou reforçamento não é recompensa.
A punição, por sua vez, é um estímulo aversivo que reduz a probabilidade do comportamento. A punição pode ser, também, positiva (caso em que consiste em se inserir no ambiente um estímulo aversivo, como, por exemplo, um puxão de orelha) ou negativa (caso em que consiste na retirada de um estímulo reforçador do ambiente, como na proibição que uma criança receba de assistir televisão).
Ou seja, os termos positivo e negativo, nesse caso, não indicam que o reforçamento ou punição seria boa ou ruim. Eles simplesmente referem-se à retirada ou à introdução de estímulos que podem aumentar ou diminuir a frequência de um dado comportamento. Quando o estímulo é introduzido em um reforço ou punição dizemos que é positivo e quando é retirado, dizemos que é negativo.

Abraço.

Fiquem na Paz.

Att,
Débora Tomé.

Behaviorismo

  Oi turma achei o behaviorismo de Skinner muito complexo, ficou mais fácil quando Sandra deu exemplo de comportamento que estão presente no nosso dia a dia. Passei a analisar como esses métodos são bastante utilizados na educação com o propósito de condicinamento e até na própria indústria com o intuito de aumentar a produção, através dos reforços.
  Sabe no mês passado, eu tive acesso a um texto de Jean Forquin, cujo título é Sociologia da Educação, onde Forquin apontou alguns resultados de pesquisas feitas na década de 60(Coleman, Plawden), onde apareceu um fato que contribuía para o aumento do desempenho escolar dos alunos, que era o incentivo dos pais, independente da classe social, portanto, esse "encorajamento" pode ser associado ao reforço positivo.

ASS: Manuella Rocha

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Behaviorismo

O termo Behaviorismo é também denominado comportamentalista (analise experimental do comportamento).
A psicologia deixa de ser o estudo da vida e da alma e passa a ser o estudo da consciência ou dos fatos conscientes.
O comportamento é objeto de estudo da psicologia no seu aspecto observável, mensurável, uma vez que pode ser reproduzido em diferentes condições.
Premissas do Behaviorismo:
1-    A psicologia deve estudar os eventos ambientais (estímulos) e os comportamentos observáveis (respostas).
2-    A introspecção deve ser substituída por métodos objetivos (experimentação, observação).
3-    O comportamento de animais não humanos deve ser investigado paralelamente ao comportamento humano, porque os organismos simples são mais fáceis de estudar e entender do que os complexos.
Extraído do trabalho sobre Behaviorismo-Psicologia da Educação-Alunas: Luana e Alessandra-UERJ

EDCARLA KELLY

sexta-feira, 22 de abril de 2011

A escola tem a séria responsabilidade de partilhar,de formar,de planejar o que a cultura apresenta de acumulos em conteudos práticos.A escola propicia ao individuo o resgate da historia de sua cultura.


Hayanne Viard

humanização

Entendi que o professor tem funções especificas e tem a responsabilidade pelo planejamento e execução do processo de aprendizagem que é baseado no comportamento infantil,tendo como base torna-se auto-governado intelectualmente,dentro dos limites impostos pela vida social e com possibilidades de contribuir para a própria sobrevivência e para a sobrevivência da cultura.


ASS:Nataly carla

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Educar é humanizar! Aprendizagem para todos.

Aprender sempre foi um estímulo para todos nós, seja na área do conhecimento, no esporte, nos jogos, nas brincadeiras, nas conversas, nos filmes ou desenhos que assistimos. Ficamos satisfeitos quando descobrimos algo novo, seja através de recursos formais ou informais. E quando falamos em educação logo nos referimos à aprendizagem e sabemos da sua importância em nossas vidas, mas será que estamos dando o estímulo necessário para que nossos alunos consigam aprender com vontade e êxito?

Hoje temos uma facilidade imensa para buscarmos o conhecimento, a tecnologia está cada vez mais avançada e interessante, os nossos alunos cada vez mais envolvidos nesse mundo. E a escola será que só conseguirá atingir seus alunos através da tecnologia?

Digamos que a escola não poderá de forma alguma abrir mão desses recursos, mas não é apenas isso, não podemos esquecer o nosso foco que é o aluno, precisamos sim utilizar recursos, nos prepararmos muito enquanto professores, proporcionar aulas que prendam a atenção dos alunos, fazer com que os estes participem da construção do conhecimento. Precisamos, porém, sempre procurar caminhos para que o aluno consiga aprender, não usando os recursos por modismo ou porque a maioria das escolas está utilizando, mas porque acreditamos que podemos oferecer alternativas para tornar a aprendizagem mais eficiente.

Precisamos ficar atentos aos alunos que apresentam dificuldades em sala de aula, acreditar que eles também conseguem aprender, muitas vezes precisamos encontrar formas diferenciadas para facilitar essa aprendizagem. Lembrando da citação do livro Ser professor e Dirigir Professores, reforçamos a nossa ideia em Educação:
  • “Educar é humanizar; é crer e confiar no ser humano, e é estar disposto, permanentemente, engrandecer em todos, e em cada um de nossos alunos, a globalidade de suas possibilidades, isto é, aumentar neles o potencial de inteligência, de sensibilidade, de solidariedade e de ternura que se esconde em sua humanidade.”

    PRISCILA GONÇALVES

Processo de aprendizagem

Segundo os behavioristas a aprendizagem é uma aquisição de comportamentos através de relações entre Ambiente e Comportamento, ocorridas numa história de contingências, estabelecendo uma relação funcional entre Ambiente e Comportamento
 Ambiente: Comportamento → Reforço
 Apresenta como principais características:
 O indivíduo é visto como ativo em todo o processo.
 A aprendizagem é sinónimo de comportamento adquirido
 O reforço é um dos principais motores da aprendizagem
 A aprendizagem é vista como uma modelagem do comportamento
.Em algumas abordagens cognitivas, considera-se que o homem não pode ser considerado um ser passivo. Enfatiza a importância dos processos mentais no processo de aprendizagem, na forma como se percebe, seleciona, organiza e atribui significados aos objetos e acontecimentos.
É um processo dinâmico, centrado nos processos cognitivos, em que temos:
INDIVIDUO → INFORMAÇÃO → CODIFICAÇÃO → RECODIFICAÇÃO → PROCESSAMENTO → APRENDIZAGEM

OBS: Pesquisa realizada na internet.

Postado por: Deise Carla

terça-feira, 19 de abril de 2011

Rousseau e a Humanização


   EDCARLA KELLY

HUMANIZAÇÃO

Humanização é mudar as relações interpessoais e os valores dados aos seres humanos para uma perspectiva mais humana, ou seja, sair da teia de relações materialistas, preconceituosas e taxativas da sociedade atual a entrar num âmbito de união, respeito, confraternização.
Chalita (2001) conduz suas reflexões na mesma linha quando diz que “a educação é um processo que se dá através do relacionamento e do afeto para que possa frutificar”.  Sem isso a educação torna-se um processo vazio, com um grande distanciamento entre educador-educando, sem que experiências sejam trocadas e vínculos sejam estabelecidos. A educação deve ser compreendida como um processo, onde experiências são trocadas, vivenciadas, enriquecidas, numa convivência amorosa na relação professor-aluno, tendo claro o importante papel que a escola e, principalmente os educadores, têm a desempenhar frente a seus educandos, respeitando a dignidade e autonomia de cada um.

   EDCARLA KELLY

Humanização e ensino

 Humanizar pode ser entendido como processo de compreensão da condição humana, em suas diversas dimensões; relacionado aos valores de uma determinada sociedade e como as pessoas fazem a leitura deles. A humanidade em nós possibilita relações dialógicas, respeitosas, entendemos o outro pelo ponto de vista da alteridade e com disposição para equidade. A escola  que se propõe pensar e repensar o processo de humanização está voltado às relações democráticas, se preocupa  com o indivíduo enquanto cidadão, portanto, como sujeito de direito. Para isto, é fundamental um projeto pedagógico comprometido com a dignidade humana. O processo de humanização e o educativo são dialéticos, ambos se influenciam mutuamente; não há  humanização sem processo educativo e não há educação sem humanização.

Extraído do texto:   Humanizar: Um desafio da escola; de Luis Etevaldo da Silva.

Postado por: Luciana de Cássia.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Skinner e o Behaviorismo

Skinner era radicalmente anti-mentalista, uma vez que considerava não pragmáticas as noções internalistas (elementos mentais como origem do comportamento) que compõem as variadas teorias psicológicas existentes. Apesar disso, Skinner nunca negou em sua teoria a existência dos processos mentais, apenas defendeu que é improdutivo procurar nessas variáveis a motivação das atitudes humanas.
Segundo o pensamento de Skinner ao se analisar um comportamento (cognitivo, emocional ou motor) é preciso considerar o contexto em que ele ocorre e os acontecimentos envolvidos nessa conduta. O behaviorismo skinneriano nega a importancia científica de indicadores mediacionais, uma vez que para Skinner o ser humano é uma entidade única e uniforme, opondo-se à idéia de homem como ser composto de corpo e mente, pois para ele não é possível dissociar ou distingruir elementos humanos.
Os princípios do condicionamento operante foram elaborados por Skinner, além de ter sistematizado o modelo de seleção por consequências a fim de se explicar um comportamento. A teoria do condicionamento operante segue o princípio de que a ocorrencia de um estímulo chamado de estímulo discriminativo aumenta a probabilidade de ocorrência de uma resposta, e após a resposta segue-se um estímulo reforçador, podendo ser um reforço (positivo ou negativo) que estimule o comportamento (aumentando sua probabilidade de ocorrência), ou uma punição que iniba a ocorrência do comportamento posteriormente em situações semelhantes.
Além do exposto sobre o comportamento humano, o behaviorismo radical propõe-se a explicar o comportamento animal por meio do paradigma de seleção por consequências. O behaviorismo radical propõe, dessa forma, um paradigma de condicionamento não-linear e estatístico, em oposição ao paradigma linear e reflexo das linhas teóricas precedentes do comportamentalismo. Em suma, Skinner defende que a maioria dos comportamentos humanos são condicionados de modo operante.

Fonte: http://www.infoescola.com/comportamento/behaviorismo-radical/
Ass: Juliana Batista

Humanização do Educar

Entre as reflexões que devemos fazer sobre o ato de educar, que alguns insistem em entender apenas como ato de ensinar, está a questão da humanização. Não apenas a humanização do ensino, ou mesmo da filosofia do educar, mas a humanização do educador, que, infelizmente, é visto pela maioria como um profissional do ensino, e não como mestre, um mero professor de conteúdos disciplinares, e não um orientador do crescimento moral da criança e do jovem.

Muito bem vislumbrou essa questão o educador Paulo Freire:

“A ação de um educador humanista, revolucionário, identificando-se, desde logo, com a dos educandos, deve orientar-se no sentido da humanização de ambos. Do pensar autêntico e não no sentido da doação, da entrega do saber. Sua ação deve estar infundida da profunda crença nos homens. Crença no seu poder criador. Isso tudo exige dele que seja um companheiro dos educandos, em suas relações com estes”.

Humanizar revela o acreditar. Sem a crença no homem, no seu potencial e na sua transformação, não é possível estabelecer o processo de humanização. Se o educador entra na sala de aula rotulando os educandos: quem vai aprender, quem não vai aprender; quem é inteligente, quem não é inteligente; quem merece elogios, quem não merece; quem deve receber boa nota, quem não deve e assim por diante, ele estará demonstrando sua frieza e indiferença, e quem é frio e indiferente, mecânico e repetitivo, não pode humanizar, pois não conseguirá dar o que não tem.

O primeiro ato da humanização é trabalhar a própria sensibilização do ser. Sentir a si mesmo é pré requisito para sentir o outro. O segundo ato é acreditar em si mesmo. Quem acredita em seu potencial adquire condições de acreditar no potencial do outro.

Tem razão Paulo Freire quando fala que a educação não é um ato de entrega do saber. Esse ato é historicamente repetido, fazendo da escola um ambiente gelado, não criativo, indiferente ao que é e quer o educando. Assim, entendemos que educação é estimular, é fazer pensar, é dar espaço para a criatividade. é desenvolver o senso moral, é fazer crescer a criticidade, é humanizar, tornar sensível para a solidariedade.

O ato de educar verdadeiro existe quando educador e educando interagem, são companheiros de viagem, olham nos olhos e eles brilham.

Referência: MARIO, de Marcus. Análise e Crítica. Disponível em: http://analiseecritica.blogspot.com/2009/08/entre-as-reflexoes-que-devemos-fazer.html. Acesso em 18 de abril de 2011.

Um abraço e semana feliz p/ todoss.....
Emanuela Bernardino (Manu)

domingo, 17 de abril de 2011

educar é antes de tudo humanizar-se

"“Convido-te a voar comigo, este primeiro vôo onde as perspectivas de um futuro melhor fazem-se presente, através de metodologias onde os encontros, desencontros e reencontros nos levam a ressignicar nossa caminhada de vida”."

 Simone Helen


Alcineide Souza

sábado, 16 de abril de 2011

Ensinar é um exercício de imortalidade. De alguma forma, continuamos a viver naqueles cujos olhos aprenderam a ver o mundo pela magia de nossa palavra. O professor, assim, não morre jamais...
                                                   
                                                                             
                               Ivanilda Nóbrega                                      

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Humanizar é tarefa...escola é alegria!!!

 Antes das tarefas específicas de qualquer processo educativo escolar, a primeira tarefa da educação é humanizar. Proporcionar ao estudante a possibilidade de reconhecer-se a si mesmo e em sociedade, tornar-se consciente do mundo em que vive e, saber que é livre para transformar a sua realidade. No entanto, uma escola que assume a tarefa de humanizar deve tornar-se espaço de alegria, semelhante à alegria de um jogo, que reúne a obrigatoriedade das regras, a liberdade de ação e uma tensão permanente. Desse modo a aprendizagem flui de uma maneira séria e que ao mesmo tempo é leve e prazerosa para todos os envolvidos nesse processo educativo, tanto os próprios educadores, quanto os alunos e suas famílias.

Por Marcella Vasconcelos

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Behaviorismo Radical e Educação

Exertos de um dos tópicos do artigo sobre Behaviorismo e Educação de Maria de Lourdes Bara Zanotto, Melania Moroz e Paula Suzana Gioia, professoras da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo pertencentes, respectivamente, à Faculdade de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Educação, Faculdade de Psicologia.


O processo de ensino-aprendizagem na perspectiva do Behaviorismo Radical

           De modo geral, diz-se que há aprendizagem quando alguém (um ser humano ou um outro animal) passa a fazer algo que não fazia anteriormente ou que fazia de modo diferente, antes de passar pela situação de aprendizagem. Para conhecer as características que marcam a concepção de aprendizagem derivada do behaviorismo radical, vamos tomar como referência certas noções de aprendizagem comumente aceitas e que podem ser ilustradas por expressões como “vivendo e aprendendo”, “aprender com a vida” ou “a vida ensina”. Uma modalidade um pouco mais específica do “aprender com a vida” é o “aprender errando”; há quem defenda que é errando, “batendo a cabeça”, “sofrendo” que o ser humano vai conseguir aprender. Infelizmente, ainda há professores que consideram importante que o aluno erre, que se saia mal nas provas e, em casos extremos, que repita o ano, para que aprenda o que deve ser aprendido.

Uma crítica que fazemos às concepções de aprendizagem acima mencionadas é que elas acabam por trocar a principal função da escola – ensinar e ensinar bem a todos  – por outra função, muito perigosa: a função seletiva, trabalhando apenas com aqueles que, por uma série de razões, já sabem aquilo que deve ser ensinado, deixando para trás uma grande parcela de alunos (no exemplo, os que apenas flutuam, os que se debatem, os que se afogam...). Outras conseqüências perigosas podem ainda ocorrer: a perda da qualidade do que é aprendido (vale “nadar” de qualquer jeito para não se afogar) e a desconsideração das diferenças individuais (ritmos diferentes, estilos peculiares, interesses diversos,...). Parece-nos importante parar um pouco para refletir se nós, professores, não estamos nos contentando em “colocar nossos alunos na piscina”, achando que com isso ensinamos e que, portanto, eles aprenderão e, o que é ainda mais grave, que todos o farão com a mesma qualidade e eficiência

Por isso, somos contrárias à idéia de que o processo formal de ensino escolar deva se basear em uma concepção de aprendizagem como processo natural e espontâneo, que prescinde do ensino ou que supõe ser necessário errar para aprender. Na perspectiva que adotamos o processo de ensino é indissociável do processo de aprendizagem e, portanto, o planejamento é fundamental.

Mas defender o planejamento do processo ensino-aprendizagem não nos leva a defender a chamada “semana de planejamento” tal como, infelizmente, temos visto ocorrer em muitas escolas: um período que antecede o início das aulas durante o qual o professor lista uma série de “objetivos”, expressos em termos de conteúdos/habilidades para serem trabalhados nas aulas de sua disciplina/série, em determinados momentos ao longo do ano letivo. Não raro esses “objetivos” são transcritos de planejamentos elaborados em anos anteriores por aquele mesmo professor, ou são copiados de planejamentos já existentes, elaborados por um colega tido como bom professor, ou ainda retirados de materiais que as secretarias de educação enviam aos professores sob a forma de projetos ou programas prioritários. Quase nenhuma referência é feita aos alunos da série/disciplina em questão, para quem e a partir de quem o plano deveria estar sendo proposto. E, o que nos parece ainda mais grave: elaborado o plano, este não é mais retomado durante o ano letivo, dando a impressão de que ele é feito para ser entregue a alguém e não para ser um instrumento de trabalho do professor.  
Um objetivo de ensino deve explicitar não apenas o comportamento que se espera que o aluno apresente, mas também as condições que o professor deve criar para que esse comportamento ocorra, bem como as conseqüências que o seguirão. Na perspectiva aqui apresentada, é importante não apenas o que o aluno faz, mas a relação entre aquilo que ele faz e as condições antecedentes e conseqüentes planejadas pelo professor, o que constitui as chamadas contingências de reforçamento. É por isso que para os behavioristas ensinar é planejar contingências de reforçamento de modo a possibilitar que a aprendizagem ocorra de modo mais eficiente.

Profissionais preocupados com a educação nem sempre compreendem porque seus alunos são tão desinteressados e, provavelmente, só são vistos trabalhando quando há algum tipo de pressão. Talvez sejamos adultos com o mesmo perfil: fomos formados e formamos nossos alunos, na maioria das vezes de forma inadvertida, em um mundo repleto de controle aversivo. Mas é sempre tempo de planejar contingências diferentes.             

È exatamente isto o que estamos defendendo: usar os conhecimentos que temos sobre planejamento de contingências para tornar o aprender um ato prazeroso para o aluno e o ensinar um trabalho mais gratificante para o professor. Só assim conseguiremos fazer da escola uma verdadeira instituição educativa para a qual afluem com alegria, e da qual não fogem e nem são proscritos, os educandos.
Esses foram os exertos que acredito que incentivará a ler o artigo completo que esta na página :http://www.redepsi.com.br/portal/modules/smartsection/item.php?itemid=1257

Aproveitem e pesquisem sobre essa relação, Behaviorismo e educação e outros, pois ajudará para que nós possamos entender essas e outras questões do Behaviorismo Radical.

Abraço e até a próxima!

Aline Jéssica




Humanizar-se é, sobretudo, refletir, autonomamente, sempre.

"Todo sistema de educação é uma maneira política de manter ou de modificar a apropriação dos discursos, com os saberes e os poderes que eles trazem consigo"

"Não me pergunte quem sou e não me diga para permanecer o mesmo"

Michel Foucault

Paz e Bem,
Paulo Roberto

Aqueles que passam ...

Postado por Benilaura.

A Montanha Mágica - Composição : Renato Russo / Dado Villa-Lobos / Marcelo Bonfá

"TODA A POESIA ESTÁ AQUI, EMBORA NÃO ESTEJA ESCRITA." V. Woolf.

Sou meu próprio líder: ando em círculos
Me equilibro entre dias e noites
Minha vida toda espera algo de mim
Meio-sorriso, meia-lua, toda tarde

Minha papoula da Índia
Minha flor da Tailândia
És o que tenho de suave
E me fazes tão mal

Ficou logo o que tinha ido embora
Estou só um pouco cansado
Não sei se isto termina logo
Meu joelho dói
E não há nada a fazer agora

Para que servem os anjos?
A felicidade mora aqui comigo
Até segunda ordem
Um outro agora vive minha vida
Sei o que ele sonha, pensa e sente
Não é por incidência a minha indiferença
Sou uma cópia do que faço
O que temos é o que nos resta
E estamos querendo demais

Minha papoula da Índia
Minha flor da Tailândia
És o que tenho de suave
E me fazes tão mal

Existe um descontrole, que corrompe e cresce
Pode até ser, mais estou pronto prá mais uma
O que é que desvirtua e ensina?
O que fizemos de nossas próprias vidas

O mecanismo da amizade,
A matemática dos amantes
Agora só artesanato:
O resto são escombros

Mas, é claro que não vamos lhe fazer mal
Nem é por isso que estamos aqui
Cada criança com seu próprio canivete
Cada líder com seu próprio 38

Minha papoula da Índia
Minha flor da Tailândia

Chega, vou mudar a minha vida
Deixa o copo encher até a borda
Que eu quero um dia de sol
Num copo d'água

Postado por Benilaura A. Pereira.

sábado, 9 de abril de 2011

Mais poesia...

Da Fuga (Frederico Garcia Lorca)

Perdi-me muitas vezes pelo mar,
o ouvido cheio de flores recém cortadas,
a língua cheia de amor e de agonia.
Muitas vezes perdi-me pelo mar,
como me perco no coração de alguns meninos.
Não há noite em que, ao dar um beijo,
não sinta o sorriso das pessoas sem rosto,
nem há ninguém que, ao tocar um recém-nascido,
se esqueça das imóveis caveiras de cavalo.
Porque as rosas buscam na frente
uma dura paisagem de osso
e as mãos do homem não têm mais sentido
senão imitar as raízes sob a terra.
Como me perco no coração de alguns meninos,
perdi-me muitas vezes pelo mar.
Ignorante da água vou buscando uma morte de luz que me consuma.

Quem já se perdeu no mar?

Sandra Ataíde

COMO EDUCAR,COMO APRENDER...

O professor em si não transmite conteúdo, dá assistência, sendo facilitador da aprendizagem.O conteúdo advém das próprias experiências dos alunos. Atividade é considerada um processo natural que se realiza através da interação com o meio. (...) O professor não ensina, apenas cria condições para que os alunos aprendam. (Mizukami 1986, p.38)




Ivanilda Nobrega

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Humanização

    Observando a pedagogia de humanização de Paulo Freire que se dá a partir da construção de um mundo mais justos e com processos educativos críticos e transformadores, a humanização é tomada como uma categoria que exige o entendimento de como os processos educativos se estabelecem enquanto ação cultural e instrumento de transformação da realidade, constituindo dessa forma, uma concepção humanista e libertadora. Portanto é possível afirmar que esse humanismo é concreto, crítico, engajado, transformador, pois se alimenta na ação-reflexão cotidiana de homens e mulheres que lutam pela sua libertação. Diante disso, podemos perceber que a educação é parte integral da humanização nesta constante construção de conhecimentos a partir das experiências grupais que desenvolvemos ao longo da vida.

Para refletir:

"A Educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tão pouco a sociedade muda" 
Paulo Freire


Postado por: Deise Carla

quarta-feira, 6 de abril de 2011

A REALIDADE ESCOLAR X O PROPÓSITO DA HUMANIZAÇÃO

                A realidade e o contexto na qual se passa o filme, certamente, não está muito distante da realidade das escolas brasileiras, pois ainda encontramos professores que não conseguem identificar ou compreender as dificuldades de aprendizagens dos alunos, mesmo tendo formação acadêmica para tal. Muitas das dificuldades de aprendizagens dos alunos não são percebidas pelos professores sendo até interpretadas de forma errônea. Fatos assim podem ocorrer em virtude da não preocupação dos professores em ter uma relação mais próxima, mais envolvente com o educando, o que muitas vezes, contribui para uma aprendizagem mais humanizada e significativa.
                A grande dificuldade do exercício da docência é conseguir estabelecer uma boa relação pedagógica com os alunos. Em alguns casos, os baixos índices de aprendizagens de escolas pode está relacionado à questão da (des)humanização; docentes apresentam certa dificuldade de lidar com os problemas dos alunos ou mesmo não consegue se colocar no lugar do outro.
                Humanização no processo educativo nos apresenta diversas possibilidades, entre elas uma maior relação dialógica entre professores e alunos. Se a preocuapação da escola é formar cidadãos, é fundamental que comece a repensar o processo de humanização em seu projeto politico pedagógico. Uma escola que não trabalha dentro dessa perspectiva, terá dificuldade em estabelecer uma relação pedagógica propícia à construção de conhecimentos significativos.
                   Sendo assim, a escola atual tem o desafio de ser um espaço essencialmente humanizador, sem esta característica, ela perde sua função principal.

                                                 HUMANIZAR É...........

                    APRENDER A CONVIVER, RESPEITAR OS OUTROS E A SI MESMO, ACREDITAR NA VIDA ENQUANTO POSSIBILIDADE, SENDO UM SUJEITO CONSCIENTE DE SUA CONDIÇÃO SOCIAL.

POSTADO POR GEOVANA SILVA

A Escola que temos e a escola que Queremos ter


Lá vai José

Sentados! Calados! Não pensem! Não pensem!! Não pensem!!! Lá vai José, criança pequena, astuta, corajosa. O menino era um trabalhador, da zona rural. Acordava todos os dias às quatro horas da manhã, com seu punhal já enferrujado, para amparar o seu pai nos serviços de “homem”. O maior prazer de José não estava no suor cansado das manhãs, mas a sua face erguia sorrisos quando ele colocava o caderninho surrado e o lápis enlaçados com cadarço em baixo do braço.
José chegava todo empolgado nas aulas da “tia” Wilma, por sinal a única professora da única escola do município. Na sala com pouco mais de 50 alunos, Wilma improvisava material, improvisava quadro, improvisava aula, improvisava cópias, improvisava o “B a Bá”, improvisava até ser professora. Ela chegava sempre exausta, sem vida, parecia que seu grande problema era estar ali.
Nada consternava José, nem mesmo Wilma. Ele sonhava em escrever seu nome e não sossegaria enquanto não o fizesse.
Sentados! Calados! Não pensem! Não pensem!! Não pensem!!!
A professora sabia atuar muito bem, quando um sujeito, “à serviço” da “boa” educação ia fiscalizar a escola. Todavia, nos outros dias, tudo o que ela fazia era exigir que as crianças ficassem quietas, obrigando-as a escutar seus “quaisquer coisas” diários.
José, sentadinho ficava imaginando o dia em que ele chegaria a sua escola e lá teriam cadeiras e ventiladores novinhos, e sua merenda de todos os dias saciaria a fome de um cidadão arrebentado pela injustiça. O que ele queria mesmo era uma professora que refletisse sua realidade que morava logo ali... E o fizesse pensar “os porquês”, além de um mesquinho 2+2.
José queria brincar, queria Gritar! Queria querer!
Por Camila Oliveira
HUMANIZAR É...
AUTOR JOSE DE SOUZA

Humanizar é tomar para si a dor alheia num ato de amor extremo.
Humanizar é dedica-se ao outrem com pureza de coração.
Humanizar é tornar-se melhor tendo com intuito apenas o amor.
Humanizar é um exercício gratificante de dedicação e amor.
Humanizar é enxergar o próximo com os olhos do coração.
Humanizar é esmerar-se num ato de amor extremo ao próximo.
Humanizar é dedicar com o melhor de si a uma causa ou alguém.
Humanizar é um ato de amor em que se doa pouco que por um milagre torna-se muito.
Humanizar é a forma de se aproximar da perfeição exalando amor e dedicação a alguém.
Humanizar é um ato espontâneo em que o doador se sente bem e o receptor sente-se amenizado o eu infortúnio.

LUCIANA CORREIA

terça-feira, 5 de abril de 2011

Levanta que lá vem poesia!

Eu sei muito pouco. Mas tenho a meu favor tudo o que não sei e – por ser um campo virgem - está livre de preconceitos. Tudo o que não sei é a minha parte maior e melhor: é a minha largueza. É com ela que eu compreenderia tudo. Tudo o que não sei é que constitui a minha verdade.

Clarice Lispector

Postado por Sandra Ataíde

sábado, 2 de abril de 2011

COMO EDUCAR,COMO APRENDER...

Como já dizia Guimarães Rosa, “Mestre não é aquele que ensina, mas aquele que, de repente, aprende...” Ou seja, mestre não é o que reproduz, transmite ou passa conhecimento, mas aquele que é humilde o suficiente para aprender, com a vida, a gerenciar experiências, que, se tudo correr bem, acontecem, eu diria quase que "apesar do professor", nesse velho e conhecido espaço vivo chamado sala-de-aula. Por outro lado, essas experiências só podem realizar-se por completo, quando transcendem esse mesmo espaço. Do contrário, perderão o sentido para o aluno e com isso, perdem também a chance de real aprendizagem.A eudcação ele transcede as paredes da escola,ela está em toda parte,na rua,na comunidade etc.E isso tem que ser respeitado,para que o ensino aprendizagem seja completo.

Postado por Alcineide Souza